QUENTE e LETRISTA

'Ela acreditava em anjos e, porque acreditava, eles existiam...'

quarta-feira, 24 de março de 2010

O DIREITO

Faz exatos 25 dias que entrei para o difamado mundo do Direito. E, apesar da pouquíssima experiência, já concluo alguma de minhas teorias. A primeira, não apenas minha como também de muitos juristas, é que essa tal de justiça não existe. Não há justiça no mundo. Nem na Utopia – caso tu tenhas pensado nessa hipótese.

O que realmente pode existir na nossa sociedade é a diferença. E um bocado de hipocrisia. Não há decisão de um juiz que possa ser justa, não há lei que agrade a todas as partes, e muito menos há alguém que lute pelos “direitos” de todos. Nessa vida, meu bem, nem Che Guevara foi pro céu.
Aquela historinha shakespeareana de que ‘não importa quão delicada e frágil seja uma situação sempre existem dois lados’ é a prova de que a justiça é relativa quanto a sua existência. O que é bom para mim, pode não ser bom para você. A “justiça” que cabe a um, não é a mesma que cabe a outrem. Em casos de homicídio, por exemplo, por maior condenação que o assassino possa receber, a família da vítima nunca será ressarcida por sua perda. O que é irrecuperável é por si injusto. Ninguém devolverá para a família a vida que lhes foi tomada – e apenas isso seria justo. Justo e impossível.



E com todas essas restrições, nós (promotores e juízes), devemos nos tornar deuses da hipócrita justiça e decidir vidas, mesmo que saibamos, desde o início da carreira acadêmica, que isso é só premissa para afanar a dor de quem realmente foi lesado.
Desde aqui, peço desculpas por não lutar por justiça, sendo ela coisa improvável. Luto por compensação, diferença e verdade.


E com essa minha verdade, meu amigos, que eu lhes conto: essa vida é muito injusta.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Oooh!


- E não me chamem de mal amada. Eu sou casada. Casada com o meu primeiro namorado, que eu reencontrei após vinte anos de separação!


- UAAAAAAAAAAAAAAAAAAU.





Eu ouvi isso. Tu acreditasss?